Pensando a literatura infantojuvenil a partir da leitura de O prato azul – pombinho, de Cora Coralina e as ilustrações de Angela Lago

Claudia Miranda da Silva Moura Franco

ACADEMIA LUVERDENSE DE LETRAS



Considerações iniciais
A ilustração em obras literárias possui raízes ainda na antiguidade, remonta à cultura das mais antigas civilizações. Para Schwarcz (1982), a ilustração tem como intuito, em termos de forma, interpretar as mais variadas formas possíveis em uma construção guiada pela sequência narrativa do texto. A ação de ilustrar é o resultado da observação e, posteriormente, do ponto de vista, que procurará, por meio das mais variadas técnicas, expressar o sentido captado e traduzido em temas, ou cenas específicas.
A ilustração tem a capacidade de narrar uma história com a mesma eficácia das palavras. E, ao considerar a relação entre texto e imagem, penso na obra “O prato azul-pombinho”, divulgado primeiramente em forma de poema epilírico, no livro Poema dos becos de Goiás e estórias mais (1985), de Cora Coralina. É um texto que se destaca pela oralidade, como um mecanismo vivo, capaz de despertar memórias e emoções. Assim, o poema, como uma contação de história, de dentro de casa, feita de lembranças e principalmente, nesse caso, dos cacos delas, tornam-se substrato para composição da história do Prato Azul Pombinho.
O “Prato azul-pombinho” é um poema transformado em história infantojuvenil, e se destaca pelos desenhos de um antigo aparelho de jantar de porcelana chinesa que pertenceu à bisavó, do qual restou um último prato. A bisavó passa a contar histórias inspiradas nas imagens da porcelana: uma princesinha, a quem deu o nome de Lui, o namorado plebeu, e seu pai, o rei que não permitia o amor dos dois personagens de um romance trágico.
O Prato Azul Pombinho transformado em livro, possui duas edições, sendo que a primeira, é o objeto deste estudo, com ilustrações de Angela Lago, trata-se da 1ª edição do livro, pela editora Global, no ano de 2002, e traz na capa uma imagem que representa a trama da história: A bisavó, a menina e o pequeno caco amarrado em seu pescoço.

Lago (2002), interpreta a história com foco na relação entre bisneta, bisavó, família e os conflitos presentes nas fortes marcas do patriarcado. Assim expande o sentido do texto para além do conteúdo ilustrado no do prato, sem deixar de exaltar seu significado para a criação de todo o enredo, desse modo aproxima-se do desejo da quebra de tradições e dos frutos dessa quebra, quais sejam, de valores patriarcais retrógrados e ultrapassados que podem ser interpretados por meio do antigo castigo de amarrar os cacos quebrados ao pescoço da criança que ousava quebrar as louças da casa.
Benedito Nunes, em Ensaios Filosóficos (2010), aborda a questão da experiência individual e grupal como fatores que distinguem as relações dos homens vinculados moral e socialmente por aproximações, afastamentos horizontais e verticais, para ele o tempo “se especializa quando divide os ciclos da vida e da natureza, a divisão em níveis, planos, dimensões, setores, esferas, parece construir um requisito da inteligibilidade do mundo. (Nunes, 2010, p. 45). A quebra pode significar esse processo, e, desse modo, se aproximar da assertiva de Nunes (2010), quanto ao mundo do texto, por ser este de objetos, formas e rituais cujas convenções e disposições “incitam e obrigam à construção do sentido”. Nunes afiança que o próprio tempo se especializa quando divide os ciclos da vida e da natureza.



Revisitando os Becos de Goiás e espaços mais

Para Antonio Candido, em Literatura e Sociedade (2000), acerca do fenômeno literário intrinsicamente ligado às questões sociais “existem camadas profundas na literatura, só sendo possível observá-las por meio do traço social da obra funcionando para formar a estrutura do texto” (CANDIDO, 2000, p. 7). A observação das relações entre texto e sociedade tem a capacidade de transportar o indivíduo do senso comum para um outro nível de entendimento, que permite a compreensão por meio da arte; nesse caso, as transformações são consentidas pela oralidade e a memória.
Um dos aspectos observados na poesia de Cora Coralina é o entrecruzamento em meio ao tempo/memória/espaço, pois sua escrita oferece panorama de “tempos idos”, nos quais a sensação ou impressão de se aproximar daquele cotidiano, suas mazelas e encantos são proporcionadas por um eu poético que revela elementos culturais plausíveis de uma releitura de mundo.
O prato Azul Pombinho, é uma história que remete às questões que envolvem tradição e sociedade, realidade, poesia e quebra de paradigmas. Não há como abordar a poesia de Coralina sem considerar as questões sociológicas que a permeiam, e que nesse caso, apresenta uma passagem pelo tempo por meio de uma estória contada pela bisavó. Os pressupostos teóricos de Linda Hutcheon (1991, p. 20) explanam como a presença do passado ganha forma na escrita presente, porém, dialogando criticamente, e não somente como um retorno nostálgico.
O deslocamento histórico por meio da oralidade confere à literatura a coerência enquanto sistema sincrônico, durante um certo período, e diacrônico devido às singularidades entre literatura e sociedade, que se intercomunicam em um incessante processo de transmissão de valores. Existe na tradição oral a necessidade do ser humano de procurar explicações para o desconhecido à sua volta, já que os traços de oralidade presentes na escrita trazem em si evidências de um conteúdo passado de geração em geração. Para Ingedore G. V. Koch (2001), parafraseando Tannen, a construção da escrita, interpreta a realidade, pode ser compreendida como uma manifestação de emoção:

[...] há uma tendência humana universal para imitar e repetir. Ressalta que, ao contrário do senso comum que sugere ser maçante tudo o que é pré-estruturado, fixo, repetido, a emoção está intimamente associada ao familiar, ao que retorna, ao que se repete. A seu favor, invoca as palavras de Freud: “A repetição, a re-experienciação de algo idêntico, é claramente em si mesma fonte de prazer”. (2001, p. 118)

Partindo do pressuposto da oralidade como um mecanismo histórico, capaz de produzir intensas memórias e emoções, a forma como as coisas são observadas é afetada por diversos fatores que influenciam a perspectiva individual de mundo, o que pode realizar profundas marcas no universo da criança. O que se vê pode assumir diversos significados mediante as relações internas, produzidas individualmente. Por meio das práticas sociais de determinadas épocas, os saberes eram construídos, firmados no alicerce da tradição oral e repassados de geração em geração. No caso do Prato Azul Pombinho, o recurso da oralidade evidencia os impactos das tradições nas vidas femininas que permeiam esse cotidiano, oferecendo, assim, um panorama social no qual valores e tradições predominavam, e que ainda se arrastam através dos tempos.
Um prato sozinho,
último remanescente, sobrevivente, sobra mesmo, de uma coleção,
de um aparelho antigo de 92 peças
Isto contava com emoção, minha bisavó, Que Deus haja. (CORALINA, 1985, p. 80).

O Prato Azul Pombinho (1985) estampa a história de uma louça antiga, e pode representar o que Bergson (1990, p. 13) chamará de “espírito sobre a percepção e a relação do homem com a realidade”. A percepção desse objeto se materializa na construção poética de um prato predominantemente em tons de azul com galhos de árvores e flores, todos estilizados, remetendo aos desenhos orientais. No objeto há um palácio chinês em que se destaca um casal de pombos azuis que sobrevoa a paisagem; ao fundo há um barquinho deslizando.
O exposto remete aos pressupostos Motta (2007, p. 265) quanto a descrição do movimento de retorno, por meio do qual obras ficcionais localizadas nos tempos modernos dialogam com outras antigas. O diálogo prossegue e a bisneta passa a ouvir “com os olhos, com o nariz, com a boca” (CORALINA, 1985, p.81). E sobre o prato, quanto ao seu valor familiar, o eu lírico relembra:

Pesado. Com duas asas por onde segurar. Prato de bom-bocado e de mães-bentas. De fio de ovos
De receita dobrada de grandes pudins, Recendendo cravo, Nadando em calda.

Os versos realizam o percurso histórico da peça e reconstroem seu valor, que passa a ser de uma memória afetiva construída pela bisavó, aproximando-a do cotidiano, das antigas reuniões de família numerosa, memória essa entre doces, bolos e pudins, reverberando a doçura da lembrança. Ao detalhar os desenhos, contidos no prato, a narrativa se aprofunda: “Todo azul-forte, em fundo claro/num meio-relevo. /Galhadas de árvores e flores estilizadas. /Um templo enfeitado de lanternas. [...] Um pagode e um palácio chinês. /Uma ponte (Coralina, 1985, p. 203).
A representação do Prato vai ganhando corpo e se materializa no imaginário da criança que ouve a história, realizando processo semelhante ao que assegura Bérgson (1990, p. 500) sobre a percepção:

Nossas percepções estão certamente impregnadas de lembranças, e inversamente uma lembrança, conforme mostraremos adiante, não se faz presente a não ser tomando emprestado o corpo de alguma percepção onde se insere (Bérgson, 2010, p. 50).

A imagem agora é transmitida pela voz da bisavó, traduzida em um “sentimento sem igual” que se transmuta na história da princesinha chinesa, apresentando a fuga do palácio com um plebeu, e o pai da princesa, um velho mandarim autoritário. A história de um amor impossível surge de dentro do prato, a perseguição pela família, a quebra das regras culturais da época são abordadas de forma peculiar, na figura de um pai que não admitia o casamento da filha; tudo isso no fundo do Prato, como uma metáfora e memória.

Desdobramentos da “estória”
Para compreender o desdobramento dessa história, é preciso ressaltar outros dois textos de Cora Coralina: a Estória do Aparelho Azul-Pombinho (1985, p. 63) e a Nota (1985, p. 87), nos quais explica a origem da narrativa, ou seja, do folclore em torno do castigo dos cacos quebrados amarrados ao pescoço das crianças. Surge em “Nota” a história de uma rica senhora, cheia dos “Teres-Haveres” (p.88), Dona Jesuína, detentora de escravos de serviço, sendo que os de dentro da casa possuíam alguma diferença no tratamento. E por assim ser, recebe por afilhada uma das filhas de suas escravas de dentro, a qual vem a se casar, adoece, e “hética”, vem a morrer, deixando uma menina que a madrinha acolheu: “A pequena, um fiapo de gente [...] filha de mãe débil, franzina, [...] nem escrava, nem forra. Meio a meio em boa disciplina” (1985, p. 88). A menina recebe o mesmo nome da madrinha, Jesuína; era medrosa, varria a casa, lavava louça, dormia em uma esteirinha aos pés da cama do “sobrecéu” da madrinha e sua coberta era feita de velhos pedaços de pano.
A menina possuía obrigações na casa, bastando um chamado para que se colocasse ao dispor da sua madrinha: calçar-lhe chinelas, pegar o “urinol”, sempre praticando a obediência. Por infortúnio, em um desses dias de serviço, escapou-lhe da mão pequena a tampa de uma terrina que “escacou”. A Madrinha “estremeceu em severidades visíveis”, teria que ser aplicado o castigo às crianças dos tempos antigos: um colar de cacos quebrados amarrados ao pescoço; o “humilhante castigo exemplar”. Porém, o eu lírico ressalta que devido a maldade das gentes, o colar permaneceu ali no pescoço da criança e, de noite, D. Jesuína, a madrinha, acordou com os gemidos e resmungos que vinham da esteirinha onde a pequena dormia; contudo apenas ralhou: “Aquieta muleca, deixa a gente durmi...” (CORALINA, 1985, p. 88).
O desfecho se dá quando D. Jesuína acorda, chama pela menina e não obtém resposta; quando se levanta, seus pés pisam num “molhado visguento no chão”, depara- se com a menina “fria, endurecida e morta”. A poeta então finaliza “e foi assim, com o sacrifício da menina Jesuína” que desapareceu o castigo dos cacos amarrados ao pescoço. Como seres de múltiplas linguagens, aprender pelo ouvir precede a outros aprendizados, e o ser humano internaliza repetições advindas da oralidade, o que funciona como um processo dinâmico de transmissão de saber; desse modo, a narrativa oral contribui para o desenvolvimento do imaginário:

Supõe-se, desta vez que a percepção presente vá sempre buscar, no fundo da memória, a lembrança da percepção anterior que se lhe assemelha: o sentimento do déjà vu viria de uma justaposição ou de uma fusão entre a percepção e a lembrança. (BÉRGSON, 1990. p. 71).

Ao resgatar a memória do fato acontecido, o eu lírico cria um percurso no qual a abordagem assimila o fundo moral dos primórdios das narrativas de contos de fadas. Existe a presença da lição de moral, do castigo e até mesmo da morte como mote para lições de vida. A memória se alimenta então das lembranças, criando uma nova percepção do presente, neste caso, manifestando-se na extinção do castigo com os cacos.
A utilização da história oral, de Acordo com Paul Veyne (1998), proporciona à criação escrita uma releitura da realidade, de modo a não representar exatamente, mas revelar que existe uma força motora capaz de produzir e reproduzir novos sentidos. É o que permite “compreender a forma como o passado chega até o presente (VEYNE, 1998, p. 18).
Um fato peculiar é que, na pequena Cidade de Goiás, a história de uma criança que morreu devido ao castigo dos cacos faz parte do imaginário local. Muitas histórias contadas de geração em geração dão conta do incidente que ceifou a vida da criança pelo caco de louça. Existe no cemitério da cidade uma pequena estátua de mármore que passou a representar esse evento, e é carregada de simbologias pela comunidade, embora essa história tenha sido desvelada pela família que possui o mausoléu naquele respectivo cemitério. O mistério em torno da criança que tem um “caco” pendurado em seu pescoço e um pedacinho de louca quebrada na mão alimenta o imaginário social, e ganha força com a escrita poética de Coralina.
Segundo Pelegrini e Pesavento (2002, p. 10), os discursos contidos no cruzamento entre história e sociedade permitem aprofundar as representações do real; esse embrenhar-se permite à literatura dizer o que não foi dito, oferecendo oportunidade para se revelarem identidades sociais de uma época. Nesse caso, essa estatueta alimenta os causos contados na cidade. Assim, é possível depreender que o poema de Cora fora construído sob o alicerce do imaginário social que permeia essa história.

Claudia Miranda da Silva Moura Franco

ACADEMIA LUVERDENSE DE LETRAS




A segunda ilustração traz a imagem do prato Azul-pombinho. Semanticamente, o prato Azul ganha força em sua acepção, a presença da louça concebe em seu significado a quebra da tradição de uma continuidade aristocrática experimentada pela menina rebelde que ousa o proibido e rompe com os limites impostos. O caco em forma de colar atado ao pescoço é castigo, lembrança, medo e vergonha, e se transforma em elemento memorialista que justifica sua abordagem fenomenológica.
Observa-se o modo como o sentido do prato se desdobra de forma semelhante à realizada pela discussão de Bittencourt (2005, p.6):

Duas dimensões se instauram. De um lato, utilitário, o último prato, antes da quebra, enfeita as mesas nos aniversários, festas de cerimônia, cheio de doces e salgados, representante único de um fausto passado. De outro, “vazio” e em tempo de narração, no avesso da festa, guarda os segredos de uma estória passional e noturna que se monta em conexão de texto e imagens.

Caminhando ainda pela semântica, o azul (2001, p. 107) é a mais imaterial das cores, pois desmaterializa tudo aquilo que é dele impregnado, simbolizando o afastamento do homem de si mesmo e a proximidade com o sobrenatural. Essa cor é considerada a da dualidade vida/morte, céu/terra; tradição e rompimento (prato antigo versus a quebra); a cor também evoca acúmulo de passividade, um símbolo de castração simbólica.
Toda tradição, acontecimentos que giram em torno da Princesinha Lui, ou seja, os machismos, as perseguições remanescentes, os sobreviventes, os ciclos e divisões que careciam de rompimento e quebra dos elos já viviam no interior do eu poético. O certo é que a simbologia do castigo é revelada, o “escarmento e a lição” surgem como atenuantes para punir a quebra do prato, a quebra da tradição. Do caco do prato resta a memória, e o que fica é o castigo pela transgressão.
A bisavó sugere a imaginação como porta principal para a compreensão da história ao suprimir o desfecho. A escolha da ilustração é a ação que dará sentido ao desenho representativo da obra, como experiências humanas (Mitchell, 1987, p. 103), a arte, busca a representação como caminho para sua construção. Essa representação se dará num primeiro momento, pela escolha do momento e a distância escolhida pelo ilustrador na interpretação da obra literária. Ele cria, e recria a narrativa por meio das referências oferecidas pelo texto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O deslocamento afetivo da memória, por meio da oralidade confere à literatura a coerência enquanto sistema sincrônico, durante um certo período, e diacrônico devido às singularidades. Por meio da ilustração, literatura e sociedade se intercomunicam num incessante processo de transmissão de valores, revelados pela carga emocional presente na técnica utilizada por Lago (2002) na escolha dos efeitos gráficos para produzir emoção em efeitos azuis, principalmente.
Existe na tradição oral, o desejo de procurar explicações para o desconhecido à sua volta, os traços de oralidade presentes na escrita trazem evidências de um conteúdo passado de geração em geração, pela contação de história dos antigos, as miudezas da história, lê-se miudezas não como coisas corriqueiras, e sim singularidades insuspeitadas, recria percepções memorialísticas que se (re)constroem, subjetivamente, em forma de escrita poética.

REFERÊNCIAS

CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo: Pubifolha, 2000.
BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura.São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.
BERGSON, H. Matéria e memória São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BITTENCOURT, Rita Lenira de Freitas. Louça chinesa e poesia brasileira: Cora Coralina em campo expandido. https://www.seer.ufrgs.br/organon/article/viewFile/99341/55712. Acesso em 08/05/2021.
CORALINA, Cora. Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. São Paulo: Global Editora, 1985.
FRANCO, Claudia Miranda da Silva Moura. Todas as vidas: mulheres, marginais e maltrapilhos em Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, de Cora Coralina.
Cáceres: Editora UNEMAT, 2023
HUTCHEON, Linda. Poética do Pós-modernismo. Rio de Janeiro: Imago, 2002.
KOCH, Ingedore G. Villaça. A repetição e suas peculiaridades no português falado no Brasil. In: URBANO, Hudinilson et al, (org) Dino Preti e seus temas .São Paulo, Cortez , 2001.
MOTTA, Sergio Vicente. BUSATO, Suzana., orgs. Fragmentos do contemporâneo: leituras [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 172
p. ISBN 978-85-7983-005-1. Disponível em SciELO Books <http://books.scielo.org>.
NUNES, Benedito. Ensaios filosóficos. São Paulo: WMF, 2010.
PELEGRINI, Sandra de Cassia. A. PESAVENTO, Sandra Jatahy. O imaginário da cidade. Visões literárias do urbano. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Beco (verbete). In: TOPALOV, C; BRESCIANI, S; DE LULLE, L. C; RIVIÈRE D´ARC, H. A aventura das palavras da cidade através dos tempos, das línguas e das sociedades. São Paulo: Romano Guerra, 2014.
SALLES, Mariana de Almeida. Cora Coralina: uma análise biográfica. Monografia (Graduação em Antropologia) – Instituto de Ciências Sociais. Universidade de Brasília. 2004.
SCHWARCZ, J. H. Ways of the Illustrator: Visual Communication in Children’s Literature. Chicago: American Library Association, 1982.